2.4.06

por A.C. Ribeiro



Porto Mulher

Se existe um tal porto,
não apenas teve como também houve.
E na turbulência da tempestade do hoje
lembro saudosamente a vida do dia outro.

Era sonho de porto tropical,
de vida em recando da luz morna
do cálido amplexo, sua piedade.
Já lembrança morimbunda e melancólica.

Queria, queria e queria...
não basta desejar
quando da consternação de sua indulgência
Povoou meus sonhos por poucas estações.

E no porto mulher,
porto pseudo-consorte
nem sul nem norte.
Nem eu, nem tu, nem nós!





Ilustração: tela de Salvador Dalí. Gentilmente cedida por George Neri (merci!).

5 comentários:

Anônimo disse...

Noussa!
Por acaso a inspiração seria uma pessoa, cujo nome começa com "M"?? heeeheeh
Zuando...
Bunito, viu, fiu??
Gostei de ver!
Bjuuu

Anônimo disse...

com M?

nem lembro q nenhum M na minha vida de corno embreagado... a naum ser q tenha sito tão efemero q se passou entre um momento de sobriedade e outro...

Obrigado pelo elogio =D
apesar de soh ter visto a imagem tela de ssa dalí depois, posso dizer q serviu de inspiração pra mim...

Anônimo disse...

Cacuscooooo! Vc sabe q eu sou fã dos seus poemas!

Te adooooooooooro amigoooo!!!

;************************

Anônimo disse...

o pior é quando perde o norte. . . aí num tem jeito, deixa naufragar e pula no colo da sereia que canta a desgraça hehe

Anônimo disse...

Ainda bem que a poesia nos resgata nos momentos de agonia.
Valeu, Carlito.
Abraços marrentos.
LM